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quarta-feira, 15 de abril de 2009

As Brumas de Avalon


Ficha técnica:
BRADLEY, Marion Zimmer. As Brumas de Avalon. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2008. Volume 1: A senhora da magia. Volume 2: A grande rainha. Volume 3: O gamo-rei. Volume 4: O prisioneiro da árvore.
Original: The Mists of Avalon
Preço: de R$ 176,00 a R$ 123,20 no Submarino dependendo dos descontos do dia. Vantagens de ser rata de livraria virtual e checar o site todo santo dia: comprei a coleção completa por R$ 49,90 - frete grátis. Não é lindo?
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Caso o texto não tenha ficado em parágrados, e caso eu não tenha conseguido arrumar isso editando novamente o post, espero que as cores diferentes ajudem a melhorar a leitura.
Não vou copiar as orelhas do livro, nem os comentários na contra-capa. Vamos tomar vergonha na cara, né? Vou sim dar a minha opinião sobre os livros e vocês, claro, podem discordar á vontade.
A primeira vez que ouvi falar nas brumas foi quando aluguei um vídeo do filme na Redde Vídeo daqui de Palotina. Duas fitas (ainda não tinha DVD) e hoooooras depois, a sensação era de desconforto quando o filme acabou. Não que eu não tenha gostado. Muito pelo contrário. Mas tinha alguma coisa que me causou desconforto, uma sensação de final não feliz.
Ler o livro é incrivelmente melhor. No filme, eu cheguei a ter dó da Morgana e odiar a Morgause horrores. No livro, a Morgana me causou pena e ódio, e a Morgause me pareceu muito mais humana do que a forma como foi retrada no filme. Acho que todo mundo pensa assim quando temos a opção da história no livro e no filme. E, geralmente, chegamos à conclusão de que o livro sempre é "mais melhor de bão".
Em resumo, o livro é exatamente oque o seu subtítulo significa: a saga das mulheres por trás dos bastidores do Rei Artur. Ou seja, a história tem o seu foco principal no papel das mulheres na Távola Redonda. Isso deixa tudo mais interessante, porque traz mais do que os conflitos das guerras enfrentadas heroicamente por Uther Pendragon, seu filho Artur e a trupe de Companheiros do Rei, dentre eles Galahad (ou Lancelote), Gawaine, Balam e Balim, Cai, etc...
As mulheres são personagens fortes, e não é possível apenas amá-las ou odiá-las. Uma hora nós as amamos para, logo em seguida, odiá-las. A autora trabalha muito bem a questão do cristianismo e paganismo na Bretanha usando Morgana e Viviane como seguidoras da deusa e Gwenhwyfar (ou Guinevere - mais fácil) como cristã fervorosa, além de temperar a história com Igraine (mãe de Morgana e Artur, seguidora da deusa que acaba seus dias num convento cristão) e Morgause (Irmã de Igraine e Viviane, ressentida por não ter sido escolhida para ser a grande rainha). Uma hora achamos que a melhor religião é a da deusa, e outra hora achamos que Viviane usa a deusa como desculpa para manipular as situações em favor de Avalon.
Não queria deixar esse post tão longo - e não tão apetecível à leitura. Também não é a minha idéia ficar aqui contando os acontecimentos ou a história do livro. Perderia toda a graça de recomendá-lo. Talvez basta dizer que é um livro que traz desconforto á medida que a história vai se desenrolando. Você nunca está feliz com nada do que acontece no livro, além de vez ou outra chocar-se com histórias de incesto, traição, adultério, assassinatos e manipulações os quais você nunca esperaria que fossem praticados por "tais" personagens.
Que fique bem claro que essa sensação de desconforto e de nunca estar feliz com o rumo do livro NÃO É UM PONTO NEGATIVO. Pelo contrário, torna a leitura mais interessante e emocionante. Estou na metade do terceiro livro (já conheço a história e o seu final, por causa do filme), mas já posso afirmar que a cada volume o clime dramático e a tensão vão aumentando, a eminência da tragédia é possível de ser sentida na pele, mas sempre adiada ao extremo. Você sabe que vem tragédia e lágrimas pela frente, mas elas nunca chegam. A autora vai preparando a gente para o golpe final, e você não consegue largar o livro até que a curiosidade sobre determinadas situações sejam satisfeitas.
Recomendo com força para quem gosta de histórias fictícias sobre Rei Artur, sobre magia, druidas, história das religiões, história da Inglaterra/Reino Unido.
Não vou contar exatamente o porquê, se não a graça se perder, mas eu detesto do fundo do meu coraçãozinho a Guinevere (assim é mais fácil de escrever), e acho que a mais inteligente de todas é a Morgause - que não tem um grande destaque até a metade do terceiro livro, mas é extremamente importante para o desfecho da história.
Também acrescentaria que prefiro a história do filme Rei Arthur, com Clive Owen no papel de Artur (beijosmechamadeExcalibur). A história é mais plausível, mais historicamente possível de ter acontecido. Os cavaleiros são lindos: o que é aquele Lancelote, gente? E temos mais situações de batalha - coisa que não temos em As Brumas de Avalon: as situações de batalha e guerra são contadas depois de terem acontecido, usando Morgana como narradora em primeira pessoa. Ficamos sabendo quem morreu, quem ganhou a guerra, quem foi machucado, mas sempre depois que elas aconteceram. Pra quem gosta de cenas de batalha, fica o alerta.
Seria interessante que os volumes tivessem uma lista de personagens e parentesco entre eles, para você poder consultar toda vez que a memória falhar. Não que seja impossível lembrar de tudo, mas algumas vezes fica meio embaçado lembrar quem é filho bastardo de qual rei de tal região rs. Pra ajudar, fikadika:
Taliesin (Merlim da Bretanha) - pai de Igraine e Morgause
Kevin (Bardo e Merlim) - susbstitui Taliesin na função de Merlim
Viviane - senhora de Avalon, irmã mais velha de Igraine e Morgause, tia de Artur e Morgana e dos filhos de Morgause, mãe de Galahad (Lancelote) e Balim
Igraine - filha de Merlim, irmã de Viviane e Morgause, mãe de Morgana e Artur, se torna esposa do grande rei Uther Pendragon - pai apenas de Artur
Morgause - filha de Taliesin, irmã mais nova de Igraine e Viviane, casa-se com Lot - rei do Norte, e tem vários filhos, dentre eles Gawaine - companheiro de Artur.
Morgana - filha de Igraine, sobrinha de Morgause e Viviane, neta de Taliesin, meia-irmã de Artur
Guinevere - não convém falar sobre ela aqui, se não acabo contando parte dos acontecimentos
Interessante lembrar que, no livro, Merlim não é um nome, e sim um título. Merlim da Bretanha seria o sacerdote supremo da religião da deusa, assim como Viviane foi uma sacerdotisa suprema de Avalon. Merlim, então, seria uma espécie de conselheiro, e não o nome de um feiticeiro ou mágico, como costumamos pensar.
Acho que já me estendi demais. Espero que isso tenha servido de motivação pra que alguém vá até a biblioteca mais próxima e se entregue a horas de uma leitura emocionante e interessante. E depois de lerem o livro, assistam As Brumas de Avalon e Rei Arthur (aquele com o Clive Owen, hein... não vão confundir!).
Beijos, benhês.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Biblioteca particular I

Oi, benhês.

Como vocês podem ver acima, essa é uma foto antiga (de 2005, eu acho) da minha escrivaninha ou estante - como queiram. Eu mesma que desenhei, já planejando o uso dela. Serviria como estante para os meus livros, escrivaninha para correção de tarefas e provas, além de estudo; e sapateira.

Fiz o desenho e levei em vários lugares de Palotina. O único lugar que aceitou fazer e não ficou achando defeito foi o Móveis Munich, no parque industrial que fica na linha Alvorada. Também foi o lugar em que o orçamento saiu mais barato. Nesse caso, posso afirmar que o barato saiu muito bom, não tenho do que reclamar até hoje e recomendo o Móveis Munich sempre que posso. Planejei todas as prateleiras para um uso específico e acho que não errei tão feio assim:

Na parte debaixo, vocês vêem duas portas grandes: é a sapateira. Nas gavetas, guardo papéis para rabisco/rascunho, minhas contas e faturas que já foram pagas e aguardam arquivamento, e canetas, borrachas, lápis de escrever e de cor, carimbos, canetinhas, tesouras, cola e grampos para o grampeador - tudo bem organizadinho com as divisórias compradas na revistinha Shopping Mais da Avon.

Acima das gavetas fica a parte da escrivaninha, que hoje comporta computador e impressora. As outras prateleiras foram desenhadas para acomodarem aparelho de som (que nunca existiu, a não ser esse pequeninho que você está vendo - o que não era necessariamente o meu sonho de consumo dos sons... enfim...) e as outras prateleiras de cima foram desenhadas pensando para acomodar meus livros.

O vão do canto receberia uma televisão (que também nunca existiu), mas agora acomoda tralhas que pegam pó e me deixam desesperada pensando que alguma hora eu terei que organizar aquele cantinho. Que doente! O relógio da Hello Kittie já não está mais ali e tem destino certo: quarto da Júlia; e deu lugar a um mural de estrelinhas com fotos das pessoas que eu amo (faltam fotos da Van, Emmer e Taís, mas eu logo dou um jeito nisso).

Tirei as bonecas para por os livros que agora já não cabem na prateleira superior. No lugar dos Cds e da caixa de xadrez, agora eu tenho meus perfumes, desodorantes e cremes. Ai, que paty! No lugar das revistas da MTV (todas agora pertencem ao Emmer), estão os brincos e bijus que eu mais uso. As revistas Superinteressante continuam em cima da sapateira, mas agora dividem o lugar com a Roadie Créu (desculpa, não me contenho... Crew), Nova e Nova Escola - uma empilhada em cima da outra, dane-se, e vizinhas de uma caixa com as trocentas mil folhas de sulfite que eu não conseguirei gastar antes de morrer. Ok, já tenho herança pros meus filhos e netos. XD

Como eu disse, essa é uma foto antiga. Assim que der (e eu "maquiar" na arrumação), atualizo pra que vocês possam comparar as mudanças de uso e o aumento significativo dos livros de 2005 pra cá.




Beijos, benhês.

domingo, 12 de abril de 2009

O primeiro post, a gente nunca esquece

Oi, benhês!

Esse é um post apenas para dar as boas vindas a quem interessar possa. Além do outro blog que tenho, senti necessidade de criar este daqui também. Preciso dizer que o amor aos livros é o culpado disso tudo? Não, néam?

Pretendo comentar por aqui os livros da minha estante particular, que não é tão grande assim - mas que espero aumentar conforme o tempo for passando. Talvez, o que eu gosto de ler não seja o que você gosta. Prometo que aceito sugestões.

Além dos livros, também gostaria de dar sugestões sobre coisas relacionadas a livros: bibliotecas, estantes, promoções, lugares para comprar, softwares de gerenciamento para bibliotecas particulares, etc.

E, como ninguém é de ferro, apost que, vez ou outra, algumas amenidades desncessárias aparecão por aqui. Afinal de contas, não é a minha pretensão parecer intelectual, nem usar os livros como forma de promoção.

E vamo que vamo!